sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os dias passam, passam as horas
Tocando temas com um piano desafinado
Mais ou menos errado, mais ou menos parado
Sem sentido, um pouco ignorado
Gritos ecoam, selam memórias, marcam
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguém aquece, ninguém acontece
Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos(♪)

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